Barreiros 1 Maças 3
Desta vez a história bem pode começar de trás para a frente. Caminhava o cronómetro para as últimas voltas, a equipa que mais tinha feito por merecer tinha alcançado o justo prémio e a tendência parecia ser a de consolidar o triunfo.
Entre o parecer e o ser, desta vez foi uma grande distância. Num ápice, o jogo ficou virado do avesso. Duas jogadas de indiscutível mérito individual alteraram por completo o cariz do jogo, transfigurando a face de ambas as equipas na abordagem do pouco que faltava jogar.
Até ao momento da viragem o registo do jogo conheceu poucas cambiantes. Mais empreendedores e colectivamente melhor estruturados os da casa, vivendo de fogachos individuais, com especial relevo para as iniciativas do seu capitão, os visitantes.
Primeira parte sem golos, sem que isso signifique ausência de oportunidades. Mais, e mais flagrantes, as nossas.
Início mais determinado de segunda parte e o golo finalmente a aparecer. Numa jogada de insistência, Ângelo, bem ao seu estilo, encheu-se de determinação e forçou o GR a defender de qualquer maneira. Felizmente, para nós, um jogador adversário completaria o trabalho.
Nos largos minutos que se seguiram nunca o adversário pareceu com ânimo para regatear o resultado ainda que se deva referir um remate de meia distância que embateu violentamente na barra da nossa baliza.
A sensação era de que um segundo golo nosso arrumaria a questão de vez. Era ... mas o resto da história já está lá por cima.